As cardiopatias agudas, ou seja, as doenças do coração, podem tornar-se crônicas, caracterizando uma cardiopatia grave, que torna a pessoa incapacitada para o trabalho e põe em risco a sua vida.
As cardiopatias crônicas também entram nesse grupo de doenças incapacitantes, quando limitam, progressivamente, a capacidade física, funcional do coração (ultrapassando os limites de eficiência dos mecanismos de compensação) e profissional.
Não adiantando fazer o tratamento clínico e/ou cirúrgico adequado, ou quando induzirem à morte prematura.
Entre as doenças que limitam a capacidade física estão incluídas:
- insuficiência cardíaca;
- insuficiência coronariana;
- arritmias complexas;
- hipoxemia;
- manifestações de baixo débito cerebral, secundárias a uma cardiopatia.
Por serem incapacitantes, essas doenças geram o direito à aposentadoria por invalidez e ao auxílio-doença. Para ter direito ao benefício, o segurado precisa apresentar incapacidade para o trabalho por conta dessa doença.
Com o atestado médico em mãos, é possível realizar o requerimento do benefício. Caso você não tenha laudo médico, o INSS poderá solicitar a realização de uma perícia médica para avaliar o quão incapacitante a doença é.
Infelizmente, é muito comum, também, que o INSS negue o benefício, mesmo que a pessoa apresente más condições de saúde.
Para estes casos, é necessário acionar o Poder Judiciário para ter garantido o direito ao benefício, seja ele a aposentadoria por invalidez ou ainda o auxílio-doença.
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