A hanseníase é uma doença contagiosa, transmitida por uma bactéria que passa de uma pessoa doente, sem tratamento, para outra. Demora de 2 a 5 anos para aparecerem os primeiros sintomas.
A transmissão ocorre por meio das gotas eliminadas no ar pela tosse, pela fala e pelo espirro de uma pessoa contaminada. Atinge homens e mulheres, adultos e crianças de forma igual.
O tratamento é feito a base de medicamentos via oral que devem ser tomados todos os dias não sendo necessária a internação hospitalar, exceto em caso de complicações. O tratamento indicado pelo Ministério da Saúde é a poliquimioterapia (PQT) e é um direito de todo cidadão, ou seja, é gratuito.
Importante notar que a doença causa incapacidades/deformidades, quando não tratada ou tratada tardiamente. As mãos podem apresentar com garras ou ferimentos; os olhos podem não fechar; pode haver queda dos cílios; o nariz pode “desabar”.
Além disso, em pacientes mais graves pode haver rugas acentuadas; as orelhas podem estar modificadas; as sobrancelhas podem parcialmente desaparecerem; o pé pode ficar paralisado e com lesões tipo úlceras (feridas), recorrente. São sequelas que podem ser responsáveis pela exclusão de muitos trabalhadores do mercado e convívio social.
Por isso, é fundamental que os pacientes diagnosticados com a doença procurem ajuda médica o quanto antes, tendo em vista sua disponibilidade no SUS.
A hanseníase é uma das doenças que dão direito a aposentadoria por invalidez e basta que a pessoa comprove que contribui para o INSS e a sua incapacidade para realizar qualquer outro trabalho seja caracterizada em exame realizado pela perícia médica do INSS.
A aposentadoria por invalidez acontece, quando não há regressão da incapacidade, após o período de auxílio-doença, este é concedido quando a pessoa recupera a capacidade.
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